Stockphoto Ao nascermos, todos nós dominamos a arte da respiração. Basta observar um bebê e perceber seu corpo se expandido e contraindo com prazer. Ninguém deveria ter de prestar atenção em uma função que é tão básica quanto os batimentos cardíacos e o peristaltismo dos intestinos. Mas, ao longo da vida, vamos perdendo a espontaneidade. “O ritmo respiratório sofre influência direta das emoções”, justifica a paulista Anna Ivanov, do Centro de Estudos de Yoga Narayna e da Associação Internacional dos Professores de Yoga do Brasil, em São Paulo. “A partir do momento em que o ser humano passa a ter consciência das emoções, começa a respirar de uma forma diferente, geralmente pior. Enquanto não tem consciência, na infância, mantém a respiração espontânea e natural.” Raiva, frustração, medo, tudo interfere na entrada e na saída do ar. A força de emoções como o medo pode atrapalhar até mesmo um recém-nascido, que desaprende a respirar já no parto. “A temperatura dentro do úter