Cerca de 40% dos acidentes de trabalho que ocorrem no Brasil estão ligados ao consumo de drogas, principalmente álcool, segundo especialistas que participam em São Paulo em 2009 do Simpósio Internacional sobre a Prevenção e o Tratamento de Alcoolismo e o Simpósio Internacional sobre a Prevenção e Tratamento da Droga-dependência. Mas o País apresenta também um dos maiores índices mundial de recuperação - 60% a 80% - de trabalhadores alcoólatras em terapia de grupo desenvolvido dentro das próprias empresas.Mais de 150 especialistas estiveram reunidos nos eventos promovidos pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Alcoolismo e Farmacodependências do Hospital das Clínicas (Grea) e pelo International Council on Alcohol and Addictions da Suíça.De acordo com o coordenador do Grea e presidente da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas (Abead), Arthur Guerra de Andrade, o número de pessoas que apresentam problemas físicos e psíquicos causados pelo álcool aumentou em 50% nos últimos 10 anos. A principal causa deste crescimento é a crise econômica. Hoje 22,5 milhões de pessoas tomam bebidas alcoólicas com freqüência. "A falta de dinheiro provoca problemas de ordem social e psicológica", disse Guerra Andrade, que também faz parte do Conselho Federal de Entorpecentes (Confen).A experiência brasileira na recuperação de trabalhadores alcoólatras está entusiasmando os americanos e europeus, disse o diretor do Centro para Tratamento Vila Serena, John E. Burns. Segundo ele, a estrutura funcional adotada pelas empresas no Brasil possibilita um trabalho de terapia de grupo com resultados muito positivos.Um estudo feito com 5.000 trabalhadores no sul do Brasil indica que o cargo ocupado na empresa pode estimular o consumo de álcool, mais que as condições de trabalho. Quanto mais alto o posto na hierarquia corporativa, maior a possibilidade de beber exageradamente. Profissionais de média gerência têm de 44% a 85% mais chance de se tornarem consumidores de baixo risco - no qual o álcool pode ser visto como uma maneira de relaxar - do que funcionários do operacional. Quando submetidos continuamente a situações estressantes, os gerentes têm até 111% de chances de desenvolver um comportamento de consumo de alto risco - que prejudica a saúde. Entre altos executivos sob estresse, a chance de consumo de alto risco chega a 139%, com isso dificulta muito implantar programas de drogas na empresa em virtude dos diretores impedirem por serem usuários de drogas.Para finalizar, 75% dos usuários de drogas estão dentro das empresas, além de funcionários eles também, são: pais, mães, maridos, esposas, filhos e filhas.
Cerca de 40% dos acidentes de trabalho que ocorrem no Brasil estão ligados ao consumo de drogas, principalmente álcool, segundo especialistas que participam em São Paulo em 2009 do Simpósio Internacional sobre a Prevenção e o Tratamento de Alcoolismo e o Simpósio Internacional sobre a Prevenção e Tratamento da Droga-dependência. Mas o País apresenta também um dos maiores índices mundial de recuperação - 60% a 80% - de trabalhadores alcoólatras em terapia de grupo desenvolvido dentro das próprias empresas.Mais de 150 especialistas estiveram reunidos nos eventos promovidos pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Alcoolismo e Farmacodependências do Hospital das Clínicas (Grea) e pelo International Council on Alcohol and Addictions da Suíça.De acordo com o coordenador do Grea e presidente da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas (Abead), Arthur Guerra de Andrade, o número de pessoas que apresentam problemas físicos e psíquicos causados pelo álcool aumentou em 50% nos últimos 10 anos. A principal causa deste crescimento é a crise econômica. Hoje 22,5 milhões de pessoas tomam bebidas alcoólicas com freqüência. "A falta de dinheiro provoca problemas de ordem social e psicológica", disse Guerra Andrade, que também faz parte do Conselho Federal de Entorpecentes (Confen).A experiência brasileira na recuperação de trabalhadores alcoólatras está entusiasmando os americanos e europeus, disse o diretor do Centro para Tratamento Vila Serena, John E. Burns. Segundo ele, a estrutura funcional adotada pelas empresas no Brasil possibilita um trabalho de terapia de grupo com resultados muito positivos.Um estudo feito com 5.000 trabalhadores no sul do Brasil indica que o cargo ocupado na empresa pode estimular o consumo de álcool, mais que as condições de trabalho. Quanto mais alto o posto na hierarquia corporativa, maior a possibilidade de beber exageradamente. Profissionais de média gerência têm de 44% a 85% mais chance de se tornarem consumidores de baixo risco - no qual o álcool pode ser visto como uma maneira de relaxar - do que funcionários do operacional. Quando submetidos continuamente a situações estressantes, os gerentes têm até 111% de chances de desenvolver um comportamento de consumo de alto risco - que prejudica a saúde. Entre altos executivos sob estresse, a chance de consumo de alto risco chega a 139%, com isso dificulta muito implantar programas de drogas na empresa em virtude dos diretores impedirem por serem usuários de drogas.Para finalizar, 75% dos usuários de drogas estão dentro das empresas, além de funcionários eles também, são: pais, mães, maridos, esposas, filhos e filhas.
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