Uma crença é qualquer princípio orientador que pode proporcionar significado e direção na vida.
As crenças que temos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo, têm grande impacto sobre a qualidade das nossas experiências. Podem dar apoio ou inibir um comportamento. São enfim, como um comando do cérebro.
Quando acreditamos com convicção que alguma coisa é verdade, é como se elaborassemos uma profecia que tem o poder de auto-realizar, pois mandamos ao cérebro um comando para representar o que está a ocorrer.
Para ilustrar este conceito, costumo contar a história do menino que passou horas a observar um jovem que, com grande concentração batia incessantemente num bloco de pedra.
Sem entender a natureza da atividade do jovem, o menino perguntou-lhe: “Senhor, porque estás a bater nesta pedra?”
E Miguel Angelo, olhando para o menino respondeu: “Porque dentro dela há um anjo que quer sair…”
Ora, se quisermos mudar o comportamento, temos que aprender primeiro a alterar as nossas próprias crenças.
Se queremos contribuir para que as pessoas à nossa volta alterem a visão que têm de si mesmas e do seu trabalho, é preciso ajudá-las a compreender e a transformar o seu sistema de crenças.
É fundamental a consciência de que a eficácia com que trabalha é o modo como cada um se sente em relação a si mesmo. E é esta eficácia que determina o sucesso!
O cérebro só faz o que lhe ordenamos. Ele não cria a realidade. Nós é que a criamos. E o que nós criamos, a qualidade da nossa realidade depende do sistema de crenças de cada um.
Há crenças que favorecem a excelência; outras que lhe opõem obstáculos.
Como o sistema de crenças de um ser humano depende exclusivamente dele mesmo, por que não ajudá-lo a escolher as que lhe sejam apoiadoras, que os levem à excelência?
Existem algumas crenças que demonstraram serem muito úteis. A primeira é que tudo acontece por uma razão e um fim e que este conhecimento nos serve.
Outra é que não existe aquilo a que chamamos fracasso. Na verdade, o fracasso é apenas ensaio, preparação para a conquista de acertos. O que existe são os resultados dos esforços! Isto leva-nos ao conceito de que qualquer que seja o resultado, aconteça o que acontecer, devemos assumir a responsabilidade.
A terceira crença que precisa ser cultivada é a de que não é necessário saber tudo para se ser capaz de usar tudo. Esta crença, especialmente, leva ao afloramento da intuição, habilidade tão valorizada actualmente.
Há ainda duas crenças literalmente vitais a serem desenvolvidas: a de que as pessoas são o maior recurso de uma organização e a de que não há sucesso sem confiança.
Bem, deixo aqui a epígrafe da semana para aquecer o coração nesta manhã ainda fria: DAS UTOPIAS
"Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não as querer... Que tristes os caminhos, se não fosse a presença distante das estrelas!
(Mário Quintana)
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ENTENDENDO O PROCESSO IMPLANTAÇÃO DE CRENÇAS E AUTO-SABOTAGEM. Na medicina essa parte do nosso cérebro é conhecida como Complexo-R. Foi pesquisada pelo neurocientista Paul MacLean. Seu livro “The triune brain in evolution”, Ed. Kluwer Print on Dema, custa 1.352,70 reais. Um livro com este preço deve ser sobre um assunto extremamente importante e valioso, não acham? E também e star ao alcance de muitos poucos é claro! Para uma descrição científica vejam: http://pt.wikipedia.org/ wiki/Encéfalo O cérebro reptiliano é responsável pela auto-preservação e agressão. Essa é sua função principal. Já está visto o quanto ele é responsável pela situação da pessoa na vida, seu dinheiro, sua saúde, seus relacionamentos, etc. O comportamento humano está na função direta do Complexo-R. Ele explica o porquê da tremenda auto-sabotagem que os humanos fazem. Entendida a função do Cérebro Reptiliano entende-se praticamente todo o comportamento humano, todos os problemas que existem nesse planeta e
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